20.8.23

caminho... (II)


Percorrendo as estradas evidenciam-se algumas cores: verde, amarelo, grená, castanho, cinza...
Evidenciam-se nos arbustos e árvores que persistem, nos arbustos e árvores que florescem e frutificam, nos arbustos e árvores que arderam ou naturalmente sofrem secura, nos vestígios de arbustos e árvores feitas cinzas mescladas à terra, às próprias raízes.
Haverá sempre bondade e maldade?
Prefiro deter-me na bondade, bondade da natureza e bondade humana. Prefiro deter-me na bondade de poder colher algumas amoras e figos, na bondade de uma senhora a quem perguntei se me vendia maçãs reineta do seu quintal e que insistiu oferecer-mas.
Quanta bondade! E igual urgência de travar a gula :) :)
Prefiro dar seguimento aos gestos de partilha e sublinhar o louvor!

Percorrendo as estradas, continuo a sonhar e crer na abundância da «Casa Comum».