«
O CAPITAL QUE ACUMULAMOS EM INVESTIMENTOS CULTURAIS QUE FAZEMOS, EM NOSSO NOME, AO LONGO DA VIDA, É TALVEZ O ÚNICO INABALÁVEL FUNDO DE POUPANÇA DOS NOSSOS DIAS.
O CAPITAL QUE ACUMULAMOS EM INVESTIMENTOS CULTURAIS QUE FAZEMOS, EM NOSSO NOME, AO LONGO DA VIDA, É TALVEZ O ÚNICO INABALÁVEL FUNDO DE POUPANÇA DOS NOSSOS DIAS.
Nesse investimento, não estamos a munir-nos de meros instrumentos sociais do tipo imediato, também não podemos exibi-los como sinais exteriores de riqueza nem como gadgets da moda ocasional. É que não estamos a fazer um investimento palpável mas a estabelecer fundações para o futuro a longo prazo. Estamos a preparar o nosso sentir. E se podemos ser movidos por razões teóricas e por razões práticas nas nossas formas de agir, é todavia no momento de sentir que nos fica o somatório do conhecimento e da acção, aliado com a alfabetização emocional que nos conferimos dia a dia, vendo-se o resultado na emergência de uma verdade que para nós será o categórico sólido das nossas escolhas. Somos seres humanos melhores quando o nosso sentir é mais completo. E conferir arte aos nossos sentimentos é sempre elevar a fasquia da nossa felicidade.
»
»
Excerto do artigo "UM PASSEIO PELOS JARDINS DO MUNDO EM TEMPOS DE MUDANÇA" de ALEXANDRE HONRADO, publicado na revista Artes & Leilões DEZ.08