29.3.09

São Pedro de Moel






e forte, forte vento!!



26.3.09

Um dia...


...vou viver numa casa no campo.

E frente à casa haverá um infinito xadrez de flores onde poderemos dançar e sorrir!





Nair '08

25.3.09

matéria, espaço, movimento


Para as horas de espera nas Finanças, Segurança Social, Registo Civil, etc., etc... faço-me acompanhar de livros de bolso.
O último que escolhi na 'biblioteca' da minha Mãe é do escritor Nuno Júdice.
Numa capa POESIA «Pedro, lembrando Inês» e na outra (invertida) PROSA «O Anjo da Tempestade».
Isto das capas 'frente e verso' tem alguma piada, pois acredito que quem olhe para o que estou a ler fique a pensar que estou a fingir.
"Pois se as letras estão de pernas para o ar!?!..." ;)

Na manhã de ontem, a minha veia que é mais arquitecta, concentrou o fluxo respiratório no excerto que transcrevo:

«
Uma cidade pequena não é apenas o que nós conhecemos como tal.
Apercebi-me disto, uns anos mais tarde, em Salzburgo, ao passar em frente à Ópera, numa noite em que Herbert von Karajan ali iria dirigir um dos seus últimos concertos. Vi-o da rua, através de uma grande parede de vidro, ajudado a subir a escadaria que leva à sala, o rosto e o corpo já minados pela doença. Da rua, pelo vidro transparente, tem-se o espectáculo do público acumulado no átrio, vestido de gala, esperando a hora do concerto: pessoas falando umas com as outras na animação que precede a entrada; mas a parede de vidro impede que se ouça qualquer ruído, como se estivéssemos a olhar para um aquário onde os peixes são seres humanos, e onde se pode reconhecer um ou outro deles, como foi o meu caso ao ver von Karajan que, uns meses depois, iria morrer, como era previsível ao ver o estado de debilidade em que o levavam para o palco. Essa parede de vidro fez-me ver que todas as paredes são uma metáfora da nossa condição, e que quem olha para uma casa, mesmo que as paredes sejam opacas, terá sempre, através de um pequeno esforço de imaginação, a possibilidade de adivinhar o que estão a fazer os peixes desses aquários humanos que são os prédios em que habitamos.
»

'O Anjo da Tempestade', de Nuno Júdice - Publicações Dom Quixote


23.3.09

Sopa?!







Sopa ou Creme se preferirem,
de qualquer modo o prazer está no sabor :)

A imagem é pouco elucidativa por isso, para os mais curiosos,
seguem-se os ingredientes.
Experimentem e depois comentem, sim?


4 cubos de abóbora
1 chuchu
1/2 courgette (com casca bem lavada)
1 dente de alho
sal q.b.

e para a pincelada de cor
1/2 beterraba

Tudo cortado em cubinhos e com água à medida lá vai a panela ao lume.

...

Depois que a varinha mágica cumpra as suas funções
escolham pratos minimais :) e sirvam com folhas de salsa.
Garanto que se esta for do vosso quintal - ou varanda - o paladar ficará ainda mais agradado :)

B o m A p e t i t e !



22.3.09

!


Sexta feira, 13 de Março de 2009

É verdade que já passou, mas não passaram ainda as exposições organizadas no âmbito da II Mostra de BD, Ilustração e Animação de Leiria.
Para quem esteja menos esclarecido o tema deste concurso VÍRUS 09 foi «Sexta Feira 13», e a criatividade pode ser confirmada visitando a exposição no antigo Banco de Portugal, até dia 03 de Abril.
O espaço expositivo insuficiente para o número de trabalhos candidatos revela a pulsão energética por aqui vivida :) :)

Tendo já sido divulgados os vencedores e entregues os prémios, tomo a liberdade (não sendo vencedora nem expositora) de aqui apresentar a ilustração que candidatei.

- Naif, diria eu.
- Minimalista, a minha amiga Sandra.

Eis, pois,
'A Vida Por Um Fio!'






Mais detalhes www.virus-bd.org.pt

Até 2010!!

Staccato


Seis actores para muitos bichos em palco!
E nem a proximidade da plateia humana os afugentou.
Talvez que os seus narizes (focinhos?) respirem a vida com mais sucesso do que nós...






O que muito me fascina e seduz nas artes do palco é essa relação de corpo,
a inteireza que o artista transmite de si mesmo, da sua relação consigo mesmo.

Será assim ou somente magia de palco?..

Que metamorfose se desenrola no teatro do dia a dia, hora a hora?..

(...)

Sala aconchegante, o palco mesmo à beira.
Nada desarmou estes bichos que se questionam, se confrontam e assumem em diferença.


Felicito,
André, Filipe, Humberto, Joana, Paulo, Sabrina,
a expressividade facial, a sonoridade e os ritmos de movimento que tanto cativaram os sentidos!

Para Simão,
pelo instinto criativo e por tudo que daí fermentou,
uma palavra sincera de impulso e continuidade!

(...)

Espectadora expectante :)









Café-Concerto do Orfeão Velho, Leiria





18.3.09

19 de Março

»









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17.3.09

'Poesia'


*

Os dedos brincam com a luz de março -
não há no corpo lugar para a morte
com o sol adormecido no regaço.

*


Eugénio de Andrade, O Peso da Sombra


14.3.09

9.3.09

. . .

A Vida é muito cheia.
Muito completa, muito diversa.


Em breves instantes!,
com poucas palavras ou gestos curtos,
à velocidade de satélite!,
em lugares sem lugar,
,
uma notícia pode mudar tudo
e revolucionar as nossas emoções.



Desmoronam-se peças de dominó e retoma-se o princípio,
a origem,
o essencial.


A confiança,
ainda que aparentemente fragilizada,
é agora mais resistente.


Assim cremos
e nos acolhemos em Amizade..

6.3.09

] [



Ambas rasgámos gemidos e lágrimas,

numa nova respiração.


Cortou-se o cordão!


Permanece a cicatriz vitalícia..






em mim,
nascida de ti

:]