27.5.08

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Cegonha de asa ferida proibida de abraçar.
Interrompido seu ser livre, seu voar.

Reencontro hoje tua pele,

sob a chuva de água quente:

corpo frágil,
tímida voz,
de um espírito em gratidão.

Ontem,
foste tu nosso berço primeiro, ninho vital.

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O que é dado não é perdido...
Redescobre-se,
em maturação...