22.5.18
sem rasto
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XLIII
Antes o voo da ave, que passa e não deixa rasto,
Que a passagem do animal, que fica lembrada no chão.
A ave passa e esquece, e assim deve ser.
O animal, onde já não está e por isso de nada serve,
Mostra que já esteve, o que não serve para nada.
A recordação é uma traição à Natureza,
Porque a Natureza de ontem não é Natureza.
O que foi não é nada, e lembrar é não ver.
Passa, ave, passa, e ensina-me a passar!
»
poema de Alberto Caeiro (Fernando Pessoa heterónimo)
11.5.18
10.5.18
sem ti
Mesmo sem ti - o nosso «Vendedor de Sapatos» - as viagens continuam.
Não tenho uma carrinha branca mas as duas rodas ciclomotoras também me levam por muuuuiiitos quilómetros.
A história desperta afectos e renova brincadeiras com atacadores, chinelos e bolas de ping-pong...
Das caixas revelam-se surpresas com diversas formas, cores e tamanhos...
O livro é fininho mas partindo dele há muito para conversar.
E que bom foi hoje na Escola Básica da Coucinheira!
1.5.18
"desenhar a planta?"
E fazer muito, muito mais, ao longo de várias etapas!
Por isso vamos às escolas conversar sobre arquitectura.
" - E a tua janela: será a mais bela?
O que vês para além dela?.."