31.1.09
28.1.09
22.1.09
O Vento...
...
vai,
volta,
bravia,
acalma,
sussurra,
empurra,
sossega,
aquece,
esconde,
e volta.
Vai e volta.
É sempre ele. E nunca é igual.
4.1.09
"BARBA AZUL, PAPÃO e C.IA"
de Eric Jourdan e Paula Rego
*
Cada um a sua fantasia seguir:
Eis o segredo da vida sem fingir,
Pois o resto, sem ela, a nada nos faz ir!
Que se desprezem poder, riquezas, virtude;
A felicidade está em saber sorrir
E a alegria é o maior bem da juventude...
..
(O Príncipe Ligeiro)
*
A criança que de manhã, ao levantar,
Desgrenhada, nariz alçado, ainda a sonhar
Vai escovar os dentes,
E obediente bochechar -
Que acha que vê realmente?
Barba Azul no corredor,
Um crocodilo na banheira, espreitador;
Da chaleira e da cafeteira
Saem guerreiros em fileira
Cuja história só a noite sabe de cor...
O sonho vivo é encolhido
Se lhes dirigirem voz forte e tom subido;
Fizeram o pacto, com ele selado,
Da bela adormecida no bosque calado
E todo o dia ele finge ter morrido.
Mas mal regressa a sombra
Sob as suas pálpebras, na penumbra
Em fantásticos palácios, longe de abrigo
Eles vencem o maior perigo.
E até o medo é heróico, mesmo na tumba.
O sangue da sombra é a sua cobertura
E no belo dragão que morre e não dura,
É a doçura que lhes é revelada...
Depois a noite assim é murmurada
Com o mesmo rumor que no seu coração perdura.
(Deixem-nos em Paz!)
*
*
Cada um a sua fantasia seguir:
Eis o segredo da vida sem fingir,
Pois o resto, sem ela, a nada nos faz ir!
Que se desprezem poder, riquezas, virtude;
A felicidade está em saber sorrir
E a alegria é o maior bem da juventude...
..
(O Príncipe Ligeiro)
*
A criança que de manhã, ao levantar,
Desgrenhada, nariz alçado, ainda a sonhar
Vai escovar os dentes,
E obediente bochechar -
Que acha que vê realmente?
Barba Azul no corredor,
Um crocodilo na banheira, espreitador;
Da chaleira e da cafeteira
Saem guerreiros em fileira
Cuja história só a noite sabe de cor...
O sonho vivo é encolhido
Se lhes dirigirem voz forte e tom subido;
Fizeram o pacto, com ele selado,
Da bela adormecida no bosque calado
E todo o dia ele finge ter morrido.
Mas mal regressa a sombra
Sob as suas pálpebras, na penumbra
Em fantásticos palácios, longe de abrigo
Eles vencem o maior perigo.
E até o medo é heróico, mesmo na tumba.
O sangue da sombra é a sua cobertura
E no belo dragão que morre e não dura,
É a doçura que lhes é revelada...
Depois a noite assim é murmurada
Com o mesmo rumor que no seu coração perdura.
(Deixem-nos em Paz!)
*
1.1.09
uma canção 'velhinha'
"
A Paz vai correndo como um rio
vai correndo de mão para mão
vai correndo p'ró deserto
libertando meu Irmão!!
"
belo
simples
..
de
mão
em
mão
como um rio..
:)