ou não!.. :)
22.11.08
20.11.08
um nome
NOME
Escreves um nome.
[ pode pertencer a tantas pessoas ]
Mas quando escreves é único,
tem um rosto irrepetível a ele associado.
Escreves um nome.
E afinal é alguém muito próprio que tornas presente,
que trazes até aqui, a esta escrita,
à leitura que o amanhã possa fazer.
Um nome
[ agarrado a tantas pessoas ]
Aqui?
Agora?
Não é anónimo.
É a pessoa em si mesma que chega,
que apresenta uma história.
Não é um nome, uma pessoa...
É o nome, a Pessoa.
Pode ser o teu nome.
Tu mesmo presente aqui.
(06Fev06)
«
Artigo 7
1. A criança é registada imediatamente após o nascimento
e tem desde o nascimento o direito a um nome,
o direito a adquirir uma nacionalidade (...)
CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA
Assembleia Geral das Nações Unidas - 20Nov89
»
17.11.08
Sugestão (2ª parte)
Quando o lugar dos livros
é (já) o encontro com os leitores...
...vários são os caminhos para lá chegar :)
www.palimage.pt
Feliz encontro!
13.11.08
Sugestão..
..Convite!
Sábado,
15 de Novembro de 2008,
15 horas,
Casa da Cultura de Coimbra:
Apresentação do livro
"Não havia lugar para Ele"
contos de Maria João Oliveira
e ilustrações de Nídia Nair
Serão benvindos!
3.11.08
"É a Hora!"
...de retomar fôlego,
beber Esperança,
e sempre revisitar...
«
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
10-12-1928
Fernando Pessoa
Nevoeiro, Mensagem
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beber Esperança,
e sempre revisitar...
«
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
10-12-1928
Fernando Pessoa
Nevoeiro, Mensagem
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