NOME Escreves um nome. [ pode pertencer a tantas pessoas ]
Mas quando escreves é único, tem um rosto irrepetível a ele associado.
Escreves um nome. E afinal é alguém muito próprio que tornas presente, que trazes até aqui, a esta escrita, à leitura que o amanhã possa fazer.
Um nome
[ agarrado a tantas pessoas ]
Aqui? Agora?
Não é anónimo. É a pessoa em si mesma que chega, que apresenta uma história.
Não é um nome, uma pessoa... É o nome, a Pessoa.
Pode ser o teu nome. Tu mesmo presente aqui.
(06Fev06)
« Artigo 7 1. A criança é registada imediatamente após o nascimento e tem desde o nascimento o direito a um nome, o direito a adquirir uma nacionalidade (...)
CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA Assembleia Geral das Nações Unidas - 20Nov89 »
...de retomar fôlego, beber Esperança, e sempre revisitar...
« Nem rei nem lei, nem paz nem guerra, Define com perfil e ser Este fulgor baço da terra Que é Portugal a entristecer - Brilho sem luz e sem arder, como o que o fogo-fátuo encerra. Ninguém sabe que coisa quere. Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem. (Que ânsia distante perto chora?) Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro... É a Hora!