30.1.15

oportunidade


Todo o Ser Humano é uma semente de oportunidade.
Rasgar a casca pode depender de outro Ser Humano que esteja atento e disposto a acreditar, a fertilizar o crescimento.
Em equipa.

29.1.15

Manufactura...

 
...em série?
 


 
Convites para uma festa,
seguindo tema proposto pel'aniversariante :)
 
 


26.1.15

composição


com papéis
com luz e sombra
com posições
 
 
cores entrelaçando volumes
 


18.1.15

Conversas

 
Falar com os livros.
Falar sobre os livros nas nossas vidas. 
 
 
 Visitando Escolas
 
22 Jan > EB1 Pinheiros
11 Fev > EB1 Pernelhas
4 Mar > Associação SemprAudaz
19 Mar > EB Gândara dos Olivais
9 Abr > Externato da Benedita
 


15.1.15

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«Princípio de Libertação» e «Re-exploração» | «Tormenta do Anjo» - Nair '2009
 
 


Revisão de conteúdos

 
ANFITEATRO
/Arena /Sala polivalente
s. m.  designação que se dá à construção circular ou oval com arquibancadas (assentos em degraus),

nos teatros, escolas, espaços exteriores (naturais ou artificiais);
 
ASSEMBLEIA
/Assistência /Auditório /Parlamento /Público
s. f.  reunião de pessoas no mesmo local, para determinado fim, para um debate, para resolver um problema;
 
COMUNIDADE
/Congregação /Identidade /Sociedade
s. f.  qualidade do que é comum; agrupamento de indivíduos que se caracteriza por acentuada coesão;
 
DIÁLOGO
/Conversa /Colóquio
s. m.  conversação entre duas ou mais pessoas;
 
FÓRUM
/Ágora /Assembleia /Local /Mercado /Praça
s. m.  reunião pública para discutir temas de importância;
 
 
Para que sejam mais do que palavras guardadas em dicionário, é preciso dinâmica. E espaços "aliciantes".
 
 

12.1.15

Vozes que cantam

 
Vozes que não deixam morrer.
Vozes que chegam através da palavra escrita.
Vozes de longe trazendo para perto outras realidades.
Vozes para escutar e procurar mudança.
 
«
Se permanece intacta a força dos landays*, parece que essa faculdade de improvisação perdura ao preço de um sobressalto cada vez mais desumano. Porque no exílio a mulher pashtun se encontra privada de todas as suas tarefas e prerrogativas. Confinada à área da sua tenda, ela é cada vez mais limitada pela pressão acrescida dos preconceitos religiosos. Já não tem os campos a cultivar, já não tem licença de andar com o rosto descoberto, nem a liberdade de cantar e dançar durante os casamentos. Torna-se uma espécie de peixe lançado fora da água e que expira, semelhante a uma planta arrancada que seca sob um sol escaldante.
Quanto aos homens, não se apercebem da dor das mulheres. Consideram-nas como auxiliares úteis que trouxeram consigo, como os camelos, as cabras ou os cavalos que constituem o seu património. No entanto, sem que o saibam ou sintam, as mulheres deixaram de lhes pertencer. Deixaram os seus corações longe e as suas almas vagueiam ainda pelos vales do Afeganistão. Por excesso de sofrimento, por redobrada mutilação, conseguem mais uma vez enganar os seus companheiros e destituí-los do seu bem, pois são apenas seres desertos.
Simultaneamente dura e terna, astuciosa e ingénua, violenta e doce, a mulher pashtun personifica a exilada absoluta. Mantém-se à distância da sua alma e sobrevive como que separada do seu coração. Excepto no que diz respeito ao combate patriótico - permanece indiferente às gesticulações dos homens assim como aos jogos das crianças. O seu único desejo é ir uma vez mais buscar água à fonte da sua aldeia, junto às altas montanhas nevadas.
 
Esta mulher exilada não pára de morrer
Voltai-lhe o rosto para a terra natal, para que ela exale o seu último suspiro

»
 
A VOZ SECRETA DAS MULHERES AFEGÃS por SAYD BAHODINE MAJROUH (1928-1988)
Versão portuguesa por ANA HATHERLY - Editora Cavalo de Ferro, 2005, pp 48-49

 
*género particular na poesia popular/oral em língua pashtun
 
 

7.1.15

Je suis...

 
Je suis pour la Paix.
 


6.1.15

Postais


Sugestões simples,
para quem - em propósito de novo ano - pretenda trocar correspondência manuscrita e colorida!


 
Caneta para escrever...
 

Tesoura para cortar palavras aborrecidas...
 

Carrinha para chegar aos destinos mais longínquos...

?
...
 

2.1.15

Imortalidade


«
Quando era pequeno, o irmão que se prepara agora para visitar, contou-lhe um dia que a maioria das árvores muito grandes têm por vezes centenas de anos. Estavam os dois debaixo de uma azinheira. Salvador lembra-se de ter ficado muito calado. Olhou o tronco com atenção, levantou-se lentamente para lhe tocar. Era um dia de calor. Ouviam-se bichos pequeninos a mexer ao pé deles, enroscados nas folhas emaranhadas na terra. Só nesse momento compreendeu que aquela árvore existia há muito tempo, muito muito antes dele, e continuaria a viver, assim sendo, muito muito para além dele. Nunca esqueceu essa descoberta de uma imortalidade palpável.
»


A CASA QUIETA por RODRIGO GUEDES DE CARVALHO - Editora Dom Quixote, 2005, p179